Rodada de Inovação Epson e FESPA Brasil destaca impressão digital de rótulos e fotografia

Rodada de Inovação Epson e FESPA Brasil destaca impressão digital de rótulos e fotografia

O terceiro dia da Rodada de Inovação por Epson e FESPA Brasil teve como foco apresentar oportunidades em impressão de rótulos e etiquetas, em fotografias e também na área de prova de cor. Este foi o último dia de um evento que levou muito conteúdo aos participantes.

A quinta-feira começou com as boas-vindas de Evelin Wanke, gerente de negócios da Epson, e Fabio Neves, diretor-presidente da Epson do Brasil. Logo em seguida, teve início a palestra com o publisher Leo Saldanha sobre oportunidades na impressão em fotografia.

“Existem oportunidades com a foto no papel na economia de baixo contato”, ressalta Leo Saldanha logo no início da palestra. O primeiro exemplo foi a “foto para comer”, ou seja, impressão de foto em um doce, como em um marshmallow.

Leo explica que, pelo momento atual, tudo que tem pouco contato, como o e-commerce, acabou crescendo. A fotografia vem com tudo, seja em presentes, álbuns, decoração e outros setores. Saldanha conta que a foto impressa vem ganhando força até entre os jovens, como as fotos “polaroide”.

“A fotografia parece não ser essencial, mas está ligada diretamente a algo essencial: a família”, reforça. Nessa economia de baixo contato, as fotos que tenho no meu celular podem virar um fotoálbum colaborativo, uma criação diferente.

“A personalização tem uma importância gigantesca”, diz Saldanha. Um nicho é a criação de itens usando fotografia como luminária, porta-copo ou caneca. O especialista ressaltou um exemplo de empresas que criaram aplicativos que unem fotos impressas com QR Code para exibição de vídeos, um projeto híbrido impresso e online. É possível até ter a foto impressa e ao lado um QR Code que leva a uma playlist com músicas especiais.

A nova economia leva o impresso ao benefício da “gratificação instantânea”, com a foto sendo impressa na hora. Hoje a impressão rápida via smartphone é mais do que uma realidade, é algo completamente simples de ser feito. As empresas de impressão, inclusive, usam as capacidades do online para melhorar o serviço ao cliente, como a realidade aumentada simulando como um quadro impresso pode ficar na sua parede.

Saldanha ressaltou que as tecnologias hoje permitem imprimir fotos em diferentes substratos, como tecido, metacrilato, alumínio, madeira, vidro, ou seja, basicamente em quase todas as mídias. E lojas estão com cenários “instagramáveis”, ou seja, que as pessoas podem tirar as próprias fotos - e, nesse caso, pode existir uma integração com a impressão com uma impressora dando a chance da pessoa levar a foto para casa.

As fotos estão até nas máscaras impressas com o sorriso das pessoas que a estão utilizando. Para quem pensa em negócio de impressão em fotografia, pensar em um aplicativo e nas capacidades que ele oferece é muito importante, sempre ouvindo o cliente para fornecer a solução.

Impressão e fotografia

Wilians Lotti, gerente de produtos da área fotográfica da Epson, falou da linha de impressoras ao setor. Começou pela MiniLab D870, desenvolvido especialmente para revelação de fotos. É um equipamento compacto, de mesa, com a facilidade de levá-lo a um evento, uma festa ou até em ações especiais em lojas para imprimir fotos na hora.

O equipamento foi desenvolvido pensando em facilitar a operação e velocidade de impressão, com recursos diretos. Trabalha com papel fotográfico em rolo, com saída de até 21cm. Tem sistema de cortador rotativo integrado e já é refilada, a foto sai cortada e seca, ou seja, pronta para o cliente.

Atua com seis cores CMYK + light magenta e light cyan. Tem como público fotógrafos que trabalham com casamentos e festas, eventos como shows e confraternizações, estabelecimentos como restaurantes e hotéis, além de laboratórios e estúdios de fotografia. A impressora produz cerca de 400 fotos por hora no tradicional formato 10x15cm.

Na linha Photo Proofing e prova de cores, a Epson oferece o modelo P5000 com impressão de até 43cm e 11 cores. Muito utilizado em provas e por quem trabalha com alta resolução e qualidade. Pode usar folha solta ou rolo.

Na linha de grande formato a Epson oferece a P6000 com 61cm de largura e a P8000 com 111cm de largura. Trabalha com cartuchos de capacidade de 700ml e até oito cores. Também trabalha em folha solta ou rolo a rolo.

O mais recente lançamento é a linha com P7570 de 61cm de largura e P9570 com 112cm de largura. Esta pode trabalhar com 12 cores simultaneamente, inclusive impressão simultânea de preto bilho e fosco. Também com opções folha solta e rolo a rolo em alta velocidade.

Nesses casos, entre os públicos-alvo estão arquitetos e decoradores, assim como artistas plásticos, que precisam entregar a mais alta qualidade de reprodução, pois entregam valor. Também usam o equipamento bureaus e gráficas de prova de cor, assim como agências de publicidade, que precisam testar o arquivo real antes de executar grandes produções.

O mercado de decoração e fine art vem usando os equipamentos, como a impressão fotográfica para galerias de arte, oferecendo alto desempenho. Em mídias e texturas, é possível usar diferentes materiais além do papel fotográfico, como Canvas e tecidos.

Case de sucesso em impressão fotográfica

Fabiani Marracini, proprietário da Visual Print, com quase 20 anos de mercado, considera a impressão em fotografia muito promissora em áreas como decoração de ambientes com fotografia fine-art.

Marracini possui quatro equipamentos Epson, cada um para um setor específico. A mais recente é a P20000 pelo fato dos clientes estarem comprando fotografias cada vez maiores. Ele destacou o suporte da Epson para manutenção dos equipamentos.

Soluções para rótulos e etiquetas

Sean Maximo, gerente de produtos da Epson, apresentou as capacidades Epson para rótulos e etiquetas. A SurePress L-4533AW da divisão industrial da Epson foca em empresas que buscam diversificar a produção e atender rótulos em pequenos volumes - ou seja, o que não é viável em custo de produção dentro de processos analógicos.

O digital nas baixas e médias tiragens vem para atender a customização massiva, trabalhando com o variável sem limitações de desenvolvimento. Na parte de personalização, é realmente fazer o que eu quero sem barreiras tecnológicas. Outro pilar é a otimização de custos, não focando em “qual tecnologia é mais barata” e sim qual mais se adaptará à minha demanda específica em termos de custo.

A ideia é otimizar a cadeia e que o digital se integre à empresa, não seja uma tecnologia separada. Assim, você analisa a demanda, escolhe a tecnologia e produz, e o cliente ao receber o material final sequer conseguirá distinguir em qual tecnologia o item foi feito. Por fim, há o menor tempo de resposta pelo setup basicamente inexistente, com tudo sendo resolvido na pré-impressão.

A SurePress L-4533AW trabalha com mídias não-tratadas. Isso ajuda a lidar com mídias e materiais usados no sistema analógico, pedido constante dos convertedores. “No desenvolvimento dessa máquina, a Epson aplicou uma resina no pigmento das tintas, que é ativada por calor tendo uma aderência muito boa em materiais não-tratados e, claro, nos materiais tratados, não tendo limitação”.

Em cores, possui CMYK, laranja, verde e branco em linha. “Ir além do CMYK e usar branco é o diferencial, a percepção de valor. Trabalhar com branco, acabamento em mídias metalizadas e diferentes, um portfólio rico que o equipamento pode fazer”. O trabalho diferenciado é usado, por exemplo, em rótulos de vinhos, que precisam manter uma textura especial.

O equipamento trabalha em papéis foscos, texturizados, couché e outros como diferentes filmes, entre eles transparente, BOPP, filmes para embalagens flexíveis, termocontráteis e in-mold. A impressora trabalha com tamanho variável de gota, de 3 a 7 picolitros para conseguir uma resolução de impressão em cores e também em textos e códigos de barra. É especificada para volumes mensais de até 10 mil metros quadrados por mês. Com 360 equipamentos instalados pelo mundo, as produções estão variando de 3 a 6 mil metros por mês.

Luiz Pierri, responsável pelo departamento de ColorWorks da Epson, falou sobre a linha, com equipamentos digitais coloridos inkjet para impressão de rótulos e etiquetas. É uma solução de bobina para pequeno porte, compacta e de operação mais descentralizada. É ideal para estratégias de customização.

Pierri destacou que 97% da produção anual de rótulo ainda é analógica. Isso com o analógico crescendo 28% nos últimos 10 anos e o digital crescendo 375%, ou seja, um grande mercado para explorar. No modelo atual, segundo o executivo da Epson, a flexo entrega a cor estática e altas tiragens, e depois é feita a transferência térmica com os dados variáveis.

Esse modelo demanda uma necessidade de pedido com quantidade mínima, comprando mais do que produz e precisando de espaço dedicado para estoque. O pedido de entrega também é longo e com soluções limitadas para baixas demandas.

A Epson, então, quer que o processo de produção de rótulo e etiqueta seja feito sob demanda e até in-house. Entre os locais de atuação, a Epson detalha a atuação da ColorWorks na área química para produzir seus pictogramas dentro das normas.

Outro segmento é alimentos e bebidas, com cervejaria artesanal, hortifruti e marcas próprias em geral. Há crescimento na área logística, cosméticos, farmácias de manipulação, calçadista, e varejo para comunicação mais assertiva em ponto de venda. A ideia é que empresas e microempresas possam deixar de terceirizar esse serviço da produção e fazer em casa.

No portfólio, a linha possui a ColorWorks C3500 com velocidade de até 103mm/segundo, resolução máxima de 720x360 dpi, rolo interno e cortador automático em linha. Na ColorWorks C600 e C6500, possuem 4 e 8 polegadas de largura, com velocidade de até 120mm/segundo, resolução máxima de 1200 dpi e capacidade de gestão remota. Já na linha C7500C possui velocidade de até 300mm/segundo, resolução máxima de 1200 dpi e altamente integrada.

Case de sucesso em etiquetas

A Allplac Etiquetas recentemente adquiriu a Epson SurePress L-4533AW para integrar no parque gráfico, antes só com tecnologia analógica e agora com o digital para baixa demanda. “Ela agregou com rápida troca de trabalho. O acerto de cor é muito rápido pela gama de cores que possui. Isso fez com que conseguíssemos atingir mais pessoas com qualidade”, diz Pedro Calixto, gerente da empresa.

“Os resultados que sentimos são excelentes em relação ao custo da impressão em baixa demanda. Utilizamos mídia comum e conseguimos agregar depois verniz, e a tinta se comporta super bem. A expectativa é em 2021 já trazer a segunda máquina para a empresa”, finaliza.

March 11-14, 2024
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